sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Agradecimentos

Agradecemos a autora Amelina Chaves que nos confiou o texto. Ao Joba Costa que abraçou a causa com a Cia do Sonho e que tem dedicado tempo a montagem e direção do espetáculo. Ao BNB que mais uma vez nos contemplou com o Programa BNB de Cultura e possibilitou a Cia continuar sonhando e operacionalizando obras artísticas que fomentam o teatro em nossa região. A Fundação Darcy Ribeiro, que apóia este projeto. A Prefeitura de Montes Claros e as Prefeituras dos Municípios de: Januária, São Francisco, Buritizeiro e Pirapora. As entidades SEBRAE, SESC-MG Montes Claros, a equipe de produção, aos atores, aos músicos, aos nossos familiares e a todos que direta ou indiretamente contribuíram para realização do nosso “Andarilho do São Francisco”

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dia 25 de novembro a Cia do Sonho estréia:


A Companhia do Sonho, que se dedica à profissionalização dos serviços de teatro em Montes Claros, se lançou a uma empreitada fantástica, qual seja: levar aos espectadores a realidade norte mineira. Do repertório da Companhia marcou a cena teatral local e regional, Folianus Catopê. Ainda mergulhado nesta verve temática, transformada em arte, apresenta a adaptação de um romance regional, da escritora Amelina Chaves, dedicado a enunciar a realidade social, cultural, psicanalítica e política norte mineiras. O ANDARILHO DO SÃO FRANCISCO, desloca-se no tempo, entre a cheia de 1979 que colocou em suspensão a vida dos barranqueiros, sejam rurais ou urbanos, e a infância, juventude e maturidade de um vaqueiro que desiludido de amor, coloca-se em diáspora intraregional. A trama dramática costura-se em um ir e vir entre diversos momentos que marcaram a vida de Bento, o Andarilho do São Francisco focalizando as suas relações de amor: a mãe, a patroa, a esposa, um carioca que percorre com ele as margens do rio de unidade nacional buscando conhecer a realidade sanfranciscana e o próprio rio. Se os tempos são múltiplos, o lugar é sempre o mesmo, as margens do rio São Francisco, ainda que ocorra um ir e vir que constrói a diáspora intraregional da personagem.
Acredito que Bento expressa uma característica singular da cultura norte mineira/sanfranciscana, o estar aberto ao outro, ao mundo, às novidades, dado que um "rio é sem antiguidades" como dizia Guimarães Rosa, a legítima cultura regional reflete esse aspecto estruturante de nós mesmos. Somos seres que colocamos na novidade, no futuro a nossa idade do ouro e, para tanto, necessitamos estar sempre apreendendo as coisas sociais, culturais, simbólicas para nos afirmarmos como sempre fomos e seremos, eternos andarilhos do São Francisco.

Saudações Catrumanas, João Batista Costa

domingo, 8 de novembro de 2009

VEM VER BOI - GRUPO TEATRO FIBRA


Fui ver Boi e vi :
Encantamento através da lembrança e de uma dramaturgia que alinhava estórias e histórias que fizeram e façam parte de nossas vidas. Encantamento através da visualidade da cena que a cada momento nos remete a situações e mexe com os nossos sentidos, aguçando a nossa curiosidade e nos proporcionando momentos de reflexão e prazer. Encantamento desde a chegada no novo espaço destinado à prática teatral na nossa “Cidade da Arte e da Cultura”, Montes Claros-MG, esse novo lugar que armazena vida cultural. Encantamento pela cena, pela interpretação, pelas vozes, pelos elementos que fazem parte dessa colcha de retalhos, uma grata contribuição a arte e vida de cada espectador que se permitir está em contato com o espetáculo “Vem Ver Boi”! Parabéns Grupo Fibra! Parabéns pelo espaço e por mais esse trabalho encantado! Solange Sarmento.

Local: Espaço Teatro Fibra

Rua Sebastião Dias Soares,75.

Alto São João - Montes Claros-MG